A captação de recursos é uma área que se reinventa todos os dias, defende Giseli

A resiliência, novo valor da APAE de Jundiaí, é o foco da campanha de marketing de 2021, desenvolvida pela DMG&A. “Durante este ano, vamos falar sobre resiliência e a força de cada um dos profissionais que fazem o dia a dia da nossa organização”, explica Suely Angelotti, diretora executiva da APAE.

Estudiosos identificam os resilientes como pessoas flexíveis tanto mental quanto emocionalmente. São indivíduos que têm facilidade em ser ao mesmo tempo lógicos e intuitivos, sérios e brincalhões, calmos e entusiasmados, fortes e gentis. Esta definição se encaixa perfeitamente no dia a dia da APAE de Jundiaí. Seja para os profissionais da área de educação e saúde, que atuam, diretamente com os assistidos e suas famílias, seja para o pessoal da administração que trabalha para que tudo funcione.

A área de captação de recursos da APAE é uma dessas áreas que busca novidade todos os dias. “A nossa área tem que se reinventar todos os dias”, defende Giseli Chiquetto que trabalha há dois anos na instituição. “Com a pandemia, as doações caíram bastante e nós não podemos deixar a peteca cair”, conta.

A sensibilização com os doadores tem sido maior. “As pessoas estão com medo de receber o motoboy em casa por conta da pandemia. Nós orientamos outras formas de doar, mas a situação financeira das pessoas como um todo mudou muito e isso exige mais de cada um de nós que trabalha na captação de recursos: a APAE não pode parar, pessoas dependem do nosso trabalho”, reforça.

O dia a dia de Giseli envolve o contato com pessoas jurídicas (empresas) e físicas. “Estamos nos adequando ao momento. As empresas também diminuíram as doações, comércios fecharam suas portas durante a pandemia e, por isso, pararam de doar. A gente entende, é ruim receber um não, mas para cada não, buscamos mais três novos doadores que digam sim”, explica.

Giseli acredita que diante de tudo que o mundo está passando com a pandemia, muitas pessoas se descobriram resilientes. “Nós lidamos com o lado emocional todos os dias. A gente acaba enfrentando os mesmos problemas que os nossos doadores. Sentimos pelas pessoas que faleceram e que perderam entes queridos para esta doença, mas não podemos perder o nosso foco. Gera ansiedade, mas trabalhamos num ambiente resiliente”, defende. “Sinto orgulho de fazer parte deste time que cumpre, todos os dias, o que é prometido”, completa.