“Trabalhar na APAE me transformou”, conta Gisele

Em 2021, a APAE de Jundiaí vai falar sobre resiliência. Com a campanha criada pela DMG&A “Ser Resiliente é a nossa cara”, a organização vai enaltecer ao longo do ano todos os profissionais e mostrar como esse novo valor da APAE impactou a vida de todos que trabalham na instituição. “Queremos mostrar para a cidade, nossos apoiadores e para as famílias dos nossos usuários o quão importante são as pessoas que fazem o dia a dia da APAE de Jundiaí”, destaca o presidente da APAE, Luiz Bernardo Begiato.

A pandemia trouxe tempos difíceis, mas também mostrou a força e a capacidade de superação das pessoas.  “Acompanhamos, profissionais engajados, comprometidos e empenhados em atingir os objetivos propostos, apesar de todas as mudanças e temos muito orgulho disso”, completa o presidente.

Gisele Vertuan Rodrigues é uma profissional que vem se adaptando dia após dia. “É um aprendizado diário”, destaca, reforçando que o teleatendimento ajudou muito e vem facilitando o seu trabalho. “O WhatsApp é a minha ferramenta de trabalho mais eficiente”, conta a auxiliar administrativo da área de Saúde que há dois anos trabalha na APAE. “Comecei a trabalhar na recepção e fui promovida para este trabalho em meio a pandemia e acredito que a promoção veio no momento certo: era pra eu estar fazendo este trabalho, atendendo as pessoas, ajudando desta forma, neste momento tão difícil pra todo mundo”, conta. “Acredito que tudo tem um propósito e esse é o meu”, completa.

Diariamente, Gisele conversa com os pais, recebe recados, repassa para os profissionais, reagenda atendimentos, concilia agendas. “Chego a mandar 60 mensagens de WhatsApp em meia hora para os pais. Por conta da pandemia, o trabalho se intensificou, mas fazemos tudo com atenção, orientação e muito amor”, comenta.

O teleatendimento é uma novidade que deu muito certo. “É pelo teleatendimento que enviamos e recebemos as atividades propostas, acompanhamos e orientamos pais e usuários e a resposta é rápida, sinal de que estamos no caminho certo”, explica, reforçando que o sentimento que tem por exercer esta função atualmente é de importância e pertencimento. “Me sinto importante, porque sei que a APAE, as crianças e jovens que atendemos e todos os familiares precisam de mim. Medo? Não! O medo só faz a gente se prevenir, tomar todos os cuidados necessários para ficarmos bem, mas não podemos deixar o medo nos dominar, nos abalar e tirar a nossa fé”, garante.

E é com fé que Gisele trabalha todos os dias, na certeza de que tudo isso vai passar. “Trabalhar na APAE me transformou. Acredito, sim, que sou resiliente, que todos somos. Estamos nos superando dia a dia, procurando maneiras de nos reinventar e de continuar acreditando: nós vamos vencer e tudo isso vai passar! Hoje, vejo o mundo com outros olhos, mais cheios de fé, esperança e gratidão”, completa.